Fim de ano, todo mundo fazendo retrospectiva, então por que ficar de fora? Então vamos lá, o que houve com o rubro-negro de Pernambuco neste ano de 2009, ou dois mil inove, como muitos estavam chamando. As poucas novidades não foram nada boas. Em 2008 lançou o grande filme contando a belíssima trajetória percorrida na Copa do Brasil até conquistar o título, neste ano não teve nada de glorioso para apresentar, nem o futebol.
Digamos que se fossem fazer um filme do Sport sobre o ano de 2009 deveria se chamar “2012”, ou seja, o fim do mundo. O clube foi Pentacampeão Pernambucano, líder do grupo da morte na primeira fase da Libertadores até quando enfrentou o Palmeiras, nas oitavas-de-finais e perdeu. Já desclassificado, o rubro-negro que parecia o “Rei Leão”, despencou.
Aí foi quando começaram a aparecer os “Bastardos Inglórios” da nação da Praça da Bandeira. Primeiro o “Todo Poderoso” Nelsinho Batista abandonou o barco, porque não dizer o “Titanic”? E com ele, foi-se Paulo Baier, a grande contratação da temporada e pivô da saída do treinador, bastante contestado pela torcida. Enfim aí veio o técnico Leão, que não passou de um “Gato de Botas”. Não conquistou metade dos pontos que disputou em casa e foi “chutado” pelo presidente do clube, Silvio Guimarães.
Falando na diretoria, vários cargos foram abandonados por divergências políticas. Foi então quando a torcida do Leão chegou a se reunir pra trama “A Queda” de Silvio Guimarães. O Presidente viveu no “Crepúsculo” financeiro voltado para pagar as contas do clube, no entanto, ele não se deu conta que esteve na presidência de um time de futebol e não de um banco ou empresa. É ótimo não ter dívidas e o Sport estava cheio delas. Agora, continua cheio delas e na Série B.
Até que Chegou Péricles Chamusca, para tentar fazer do clube a “Tropa de Elite” que não chegou nem perto de ser na primeira metade da competição. Então, foi mais um a sofrer com as falhas. E o resultado foi mesmo o rebaixamento. Este Campeonato Brasileiro de 2009 só serviu para mostrar ao Sport que o futebol brasileiro é um lugar “Onde os Fracos Não Têm Vez”.
O que resta é, em 2010, os cartolas rubro-negros deixarem os “Inimigos Públicos” de lado e lutarem por um único ideal, o acesso. Caso contrário sofrerá da “Verdade Nua e Crua” que o tricolor passa até hoje. Givanildo o primeiro passo, é um grande nome para a Segunda Divisão. Estrategista, conhece muito bem as competições que disputará e não tem no currículo problemas de relacionamento supérfluos com diretores ou jogadores de ex-clubes.
Feliz Ano Novo!